A Escola
A Escola Secundária Viriato, nos dois primeiros anos lectivos com a designação de Escola Secundária de Abraveses, é uma das 3 escolas secundárias da cidade de Viseu e entrou em funcionamento lectivo no dia 25 de Outubro de 1985. Foi construída segundo o projecto tipo então em uso para as escolas secundárias e concebida como uma Escola S. U. - 30 Turmas.
Até hoje tem sofrido a evolução que estava prevista, desde o início de funcionamento, nomeadamente a construção do Pavilhão Gimnodesportivo, de mais um bloco de salas de aula e das galerias de passagem entre os 4 blocos por que é constituída.
Encontra-se localizada num extremo da cidade de Viseu, junto à Cava de Viriato, na freguesia urbana de S. José, a escassas centenas de metros do limite da freguesia de Abraveses e junto aos acessos que ligam o norte da cidade à A25 e A24. Tem como área de influência directa as freguesias de Abraveses, Campo, Calde, S. José e Lordosa, mas recebe alunos de outras freguesias periféricas (Ranhados, Rio de Loba, Orgens, Silgueiros, Ribafeita e Vil de Soito) e de outros concelhos (Carregal do Sal, Nelas, Mortágua, Mangualde, S. Pedro do Sul).
É uma escola relacional, aberta ao mundo, empreendedora e consciente do papel da educação no desenvolvimento humano e social. A escola insere-se num município que se tem adaptado às dinâmicas e necessidades educativas e formativas das comunidades que o integram.
Símbolo do nosso indomável espírito de independência, da estóica heroicidade e do sacrifício total pelas liberdades pátrias, por meio de emboscadas e guerrilhas, desafiou muito seriamente a maior potência militar dos meados do século II a.C.. Foi tão grande o seu prestígio que Roma preferiu entrar em negociações, concedendo-lhe, em 140 a.C., o título de amicus populi romani (aliado do povo romano). Pela mesma altura, a Lusitânia foi considerada como terra independente.
Vejamos, seguidamente, como o historiador latino do século IV d.C., Eutrópio, se refere àquele que ficou conhecido como Terror Romanorum (terror dos Romanos).
Nec multo post Q. Caepio ad idem bellum missus est, quod quidam Viriatus contra Romanos in Lusitania gerebat: quo
metu Viriatus a suis interfectus est, cum quatordecim annis Hispanias adversum
Romanos movisset.
Pastor primo fuit, mox latronum dux, postremo tantos
ad bellum populos concitavit, ut assertor contra Romanos Hispaniae
putaretur.
(Nem muito depois, foi enviado Quinto Cipião para aquela mesma
guerra que o famoso Viriato dirigia na Lusitânia contra os Romanos. Por
receio disto, Viriato foi assassinado pelos seus (oficiais [1]), depois de ter
movido as Hispânias, durante catorze anos, contra os Romanos. Primeiramente
foi pastor, depois chefe de ladrões, finalmente moveu tantos povos para a guerra
que foi considerado libertador da Hispânia contra os Romanos.)
[1]Audax, Ditalco e Minuro
N'Os Lusíadas (II, 22) Camões denomina-o homem forte "cuja fama ninguém virá que dome".
Na Mensagem, Fernando Pessoa considera-o como o segundo castelo, em que assenta a independência da raça lusitana.
Já nos nossos dias, João Aguiar dedica-lhe A Voz dos Deuses, romance histórico em
que sobressai um homem que, mesmo sabendo que perderia, jamais baixou os
braços na luta contra o invasor bárbaro!
LATITUDE: 40°40'20.32"N LONGITUDE: 7°54'49.36"O |
Morada
ESCOLA SECUNDÁRIA VIRIATO
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